Em cada pessoa há um grande segredo.
Uma planície interior com vales de silêncio e paraísos secretos.
Muita gente silenciosa, calada, grita de outras maneiras... cantando
pintando, desenhando, escrevendo
e há outros, ainda, que gritam sem som... tudo implícito...
mas perceptível... audível... basta olhar.
(Exupéry)
O filho caçula da Mãe-Terra enterra seu irmão Cerrado, o mais velho. E o elo de resistência e sabedoria, em pleno dia, se rompe ao batuque de um machado marcado sem a possibilidade da volta. Solta a boca no mundo cerradeiro, que o derradeiro suspiro de vida e esperança balança entre a pureza de uma luta e a puta miséria de morrer acomodado calado.
"E em toda a cidade, só a saudade estaciona para assistir o desfile(...)"
Enquanto isso BRINCO "Entre senhas e sonhos". A identidade se perde (dos olhares alheios), finalmente caminhando ao seu lugar. O comum se torna invalido. Mas o invalido pode ser uma ideia. Mas e o que mudou? Nada? Entao por que o SIM? Entao por que o NAO? E novamente..."sentados esperamos".
"E em toda a cidade, só a saudade estaciona para assistir o desfile(...)"