segunda-feira, 15 de março de 2010

O

A angustia da mentira
A mentira da trairagem.
Ansiedade a tona.
A desculpa esfarrapada.
Outra desculpa torta.
Mais outra e outra.

Uma identidade esquecida.
Aquele sorriso era falso,
Lutas em vão.
Coisas certas do lado errado,
a causa perdida.
Uma vida sem vida.

Uma escolha de coração.
O medo da mudança.
O errado do lado certo.
Sorrisos da acolhida.
O abraço de amizade.
Vire a página. Vire a página.

O filho pródigo retorna:
"A pergunta de sempre".
"Solta/ a boca no mundo Cerradeiro"
"entre senhas e sonhos"
"ao giro do próprio som".
O Silencioso se mostra.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Cerradeiro Alerta


O filho caçula da Mãe-Terra
enterra
seu irmão Cerrado, o mais velho.
E o elo
de resistência e sabedoria,
em pleno dia,
se rompe ao batuque de um machado
marcado
sem a possibilidade da volta.
Solta
a boca no mundo cerradeiro,
que o derradeiro
suspiro de vida e esperança
balança
entre a pureza de uma luta
e a puta
miséria de morrer acomodado
calado.

(Gabriel BJ)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Zump...

"E em toda a cidade, só a saudade estaciona para assistir o desfile(...)"

Enquanto isso BRINCO "Entre senhas e sonhos".
A identidade se perde (dos olhares alheios), finalmente caminhando ao seu lugar.
O comum se torna invalido. Mas o invalido pode ser uma ideia.
Mas e o que mudou? Nada? Entao por que o SIM? Entao por que o NAO?
E novamente..."sentados esperamos".

"E em toda a cidade, só a saudade estaciona para assistir o desfile(...)"